Na ponta da caneta e ainda absorvendo a derrota para o Red Bull Brasil, a Portuguesa começa a calcular a combinação necessária para escapar do rebaixamento para a Série A2 do Campeonato Paulista, na última e decisiva rodada do estadual. Com o time na 18ª posição na classificação geral, com apenas 13 pontos somados, a matemática passa a ser o assunto preferido dos rubro-verdes.
Para começar, a Lusa precisa vencer o seu jogo contra o São Paulo, no Morumbi, às 22 horas de quarta-feira. Historicamente eminente, o clássico com o Tricolor pode assustar até o mais otimista dos frequentadores do Canindé, mas a crise que assola o time de Muricy Ramalho – derrotado neste domingo diante do Botafogo-SP, por 2 a 0, em Ribeirão Preto – pode reacender a esperança da equipe de Aílton Silva.
Além do próprio triunfo, a Portuguesa precisa aquecer a torcida por uma combinação de resultados. Também neste domingo, o São Bernardo venceu o Linense por 4 a 1, fora de casa, e foi a 15 pontos, deixando o adversário para trás com os mesmos 13 da Lusa. Já o Rio Claro bateu o Bragantino por 2 a 1, no Augusto Schmidt, e foi a 16, praticamente deixando o sufoco para trás.
Derrotado pelo São Bento por 2 a 1, o Capivariano segue com 13, empatado com Portuguesa e Linense. Ou seja, além da própria vitória no Morumbi, o time de Aílton Silva precisa torcer por um tropeço de uma das duas equipes.
A primeira delas recebe a Ponte Preta, na quarta-feira, na Arena Capivari; a Macaca já está classificada para as quartas e atualmente estuda a possibilidade de poupar titulares para o mata-mata. No mesmo dia, a agremiação de Lins visita o Moisés Lucarelli para enfrentar o Red Bull Brasil, algoz da Lusa neste fim de semana e também já garantido na próxima etapa do estadual, com o São Paulo como adversário.
Anotado? Com a calculadora em mãos, o técnico Aílton Silva levará o seu time do Canindé ao Morumbi para tentar executar a primeira parte da missão: vencer o instável São Paulo de Muricy Ramalho, na quarta-feira, às 22 horas (de Brasília). Se a extensa combinação de resultados não se concretizar, a Portuguesa ao menos terá a oportunidade de seguir o caminho que já trilhou em 2007 e 2013, quando ergueu a taça da Série A2 do Paulistão.
