Em entrevista coletiva, o técnico lamentou o corte do meia argentino, mas destacou que teve que realizar a mudança por uma questão de necessidade.
“O Galoppo não joga de lateral direito. Tenho o Méndez de volante, o Calleri de 9 e dois zagueiros. Como o Galoppo não joga de lateral, eu prefiro colocar um lateral de origem (Orejuela), por isso ele ficou de fora, assim como o Neves. Essa é a realidade. Claro que é triste deixá-los de fora", disse.
"Eles poderiam estar dentro dos 23 atletas relacionados, mas talvez tenha sido um erro nosso até de planejamento. Por mais que as pessoas as vezes não tenham o conhecimento, essa é a realidade do momento, O Mendez fez bem a função de primeiro volante, o Calleri é nosso centroavante.. essa é nossa realidade, não é que a gente não queria leva-los, é pela necessidade de posições”, completou.
No momento, o São Paulo tem oito atletas nascidos fora do Brasil em seu elenco. Porém, nas competições nacionais, os clubes podem relacionar apenas cinco estrangeiros por partida. Com isso, Ceni vem sendo obrigado a abrir mão de parte deles a cada embate. A única competição que não tem essa restrição é a Copa Sul-Americana, que começará apenas em abril.
O São Paulo, aliás, chegou a enviar um ofício à CBF protestando contra o limite de estrangeiros nas competições nacionais.
Galoppo disputou três jogos e marcou três gols nesta temporada, sendo dois deles na goleada de 4 a 1 sobre a Portuguesa, na última quinta-feira.
Apesar do revés no clássico, o Tricolor segue na ponta do grupo B do Paulistão, com oito pontos, três a mais que o Água Santa, segundo colocado.
O São Paulo volta a campo agora no próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), quando visita o Santo André, pela sexta rodada do Estadual.
