O palmeirense não tem do que reclamar recentemente em termos de resultado, mas há um certo incômodo de parcela da torcida com a falta de oportunidades para duas Crias da Academia: Giovani e Endrick. Nos últimos jogos do Verdão, a dupla passa mais tempo no banco de reservas do que em campo.
Entre a primeira final contra o Água Santa e o jogo contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro — de 2 a 23 de abril, portanto —, Endrick participou de todas as partidas do Alviverde. No período, marcou três gols, mas não jogou os 90 minutos de nenhum confronto — ou saindo do banco no decorrer do embate, ou sendo substituído.
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Desde o duelo contra o Vasco, entretanto, Endrick não apareceu mais. Contra Tombense (Copa do Brasil), Corinthians (Brasileirão) e Barcelona-EQU (Libertadores), o camisa 9 foi relacionado mas não entrou. Rony — que voltou de lesão —, Breno Lopes, Flaco López, Rafael Navarro e até mesmo Mayke e Garcia foram utilizados no setor ofensivo.
A situação de Giovani é parecida, mas por um período maior de tempo. Dos últimos 11 jogos, a Cria só participou de 4 — sendo que, no clássico contra o Corinthians, por exemplo, só atuou por cinco minutos.
Contra o Tombense, em Uberlândia, Giovani foi titular e teve boa atuação: criou a jogada do gol alviverde e movimentou o setor ofensivo do Palmeiras com bastante intensidade. No entanto, a chegada de Artur, a boa fase de Dudu — mesmo em jejum de gols — e a volta de Rony dificultaram a vida do jovem camisa 17.
Na partida deste domingo pelo Brasileirão, contra o Goiás, existe a expectativa de Abel Ferreira rodar o elenco por conta da agenda lotada do Verdão em maio. A tendência é que Endrick e Giovani possam, ao menos, voltar a ganhar alguns minutinhos em campo.