OBRIGADO, MARIA SUELEN 🥋🇧🇷
Maria Suelen Altheman acaba de anunciar sua despedida dos tatames.
🥈🥈🥉 Mundiais individuais
🥈🥈🥉🥉 Mundiais por equipe
🥉🥉 Pan 2011 e 2015
🔰 Jogos Olímpicos 2012, 2016 e 2020
Sussu foi uma gigante entre os pesos pesados! 👏 pic.twitter.com/gv0EaHHPdO
— Time Brasil (@timebrasil) March 23, 2023
Sua última competição oficial pela seleção foram os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, onde Maria Suelen sofreu uma ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo, encerrando sua participação olímpica nas quartas de final.
“Eu já vinha amadurecendo essa ideia de tirar o pé do acelerador depois da Olimpíada (de Tóquio). Lá, eu acabei me machucando, cheguei no Brasil, fiz uma cirurgia de joelho e, no tempo de recuperação, amadureci ainda mais a ideia de parar. Eu não tinha tanta vontade de voltar a treinar e, conversando com alguns colegas que também passaram pelo processo, vi que realmente estava chegando a minha hora. Parecia que eu não tinha mais inspiração e motivos para voltar”, explicou Suelen em entrevista à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
A agora ex-judoca também comentou o futuro de sua carreira como treinadora, que começou com o convite de Thiago Camilo e Leandro Guilheiro, quando defendia o Pinheiros.
“Era uma coisa que eu tinha muita vontade de fazer: poder trabalhar com os atletas e estar do outro lado agora. É engraçado que os planos continuam os mesmos. É sempre medalha e resultados. Só que, agora, é com os atletas. É um prazer diferente, mas o objetivo é o mesmo. Se eles estão felizes, eu estou feliz. Se eles estão tristes, eu procuro uma forma de ajudar. Estou muito feliz com essa nova fase da minha vida”, comentou.
Vice-campeã mundial duas vezes, Maria Suelen vem de uma das gerações mais vitoriosas do judô feminino brasileiro. Ao parar de competir, tenta seguir o mesmo caminho de suas contemporâneas Sarah Menezes e Erika Miranda, suas contemporâneas de seleção que também tornaram-se treinadoras.
Por fim, Maria Suelen refletiu a trajetória de sua carreira e disse se sentir realizada por tudo que o esporte a proporcionou.
“Eu fui muito feliz na minha carreira. Independentemente de não ter conquistado a medalha olímpica, eu me realizei. Fiz muitos amigos e conheci grandes pessoas que vou levar para o resto da minha vida. O judô é uma família, porque a gente convive muito junto. Faltou a medalha olímpica, mas não é isso que vai me deixar triste. Eu fiz tudo o que poderia ter feito, aproveitei bastante tudo isso aqui”, completou.